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No século XXI tudo o que é moderno deve considerar a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Assim é a arquitetura de terra, vista atualmente como uma tecnologia limpa, de baixo consumo energético, de baixa emissão de gases de efeito de estufa e de baixo impacto ambiental.

A arquitetura de terra está enraizada em séculos de uso bem sucedido, mas apresenta agora o desafio de ser construída segundo padrões tecnologicamente aceitáveis.

A construção de terra crua, como qualquer outra, deve atender a uma série de requisitos técnicos, parâmetros que definem sua qualidade.

Estes parâmetros envolvem aspectos visuais, durabilidade, características dimensionais, resistência mecânica, dentre outros requisitos da qualidade.

O produto de terra crua, na construção civil, deve apresentar tanta qualidade quanto os materiais de construção convencionais.

Soma-se a isso o fato de que os produtos de terra crua são fabricados no próprio local da obra.

Para obtermos um produto de terra crua com qualidade, precisamos conhecer as matérias-primas e realizar um adequado processamento delas. Além disto, é conveniente que a arquitetura seja planejada para aumentar a durabilidade dos elementos de terra crua.

O solo é extremamente rico em componentes e muito variável. Podemos dizer que chega a ser impossível encontrarmos um solo igual a outro. A combinação dos componentes presentes no solo geram propriedades físicas e químicas que influenciam nos requisitos técnicos do produto final.

Portanto, o construtor de edificações de terra crua deve ser capaz de conhecer as propriedades dos solos disponíveis, e saber realizar as combinações e processamentos de forma a obter uma construção de qualidade.
O curso “Tecnologia da Arquitetura de Terra” apresentará em 3 dias conhecimentos teóricos e práticos, instrumentando o participante no planejamento do uso do solo, em seu processamento, e nas técnicas construtivas aplicadas na arquitetura de terra crua.